Da Redação SICOM PET,
por Beatriz Haga
O professor do Departamento de Comunicação Social da Unesp, Ângelo Sottovia, assumiu o cargo de Diretor Regional de Bauru do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). As eleições aconteceram entre os dias 27 e 29 de março e a apuração aconteceu no dia 30.
A Chapa 1 - Sindicato Forte, Unidade e Luta, presidida por José Augusto Camargo, venceu com 56,26% dos votos a Chapa 2 – Renovar pra Mudar, Sindicato é Pra Lutar!, encabeçada por Bia Barbosa. A posse da nova diretoria aconteceu no dia 16 de abril, um dia depois da comemoração dos 75 anos de existência da entidade sindical. O tempo de mandato é de três anos.
O SJSP é responsável por ações em defesa dos jornalistas, contribuindo para que se garanta o direito dos profissionais. Um dos papéis do sindicato é acompanhar as contratações, demissões e rescisões de contrato dos jornalistas que solicitarem sua participação em qualquer entidade ou veículo comunicacional.
A repórter Beatriz Haga fez uma entrevista com o professor para o SICOM PET. Confira abaixo:
SICOM – Quais são as ações do sindicato e sua importância para os profissionais?
A.Sottovia – Os jornalistas sempre estão presentes em lutas sociais por meio do sindicato. Todo ano nossa data base de reajuste salarial é no dia 1º de julho. Um mês antes, o sindicato já manda para os patrões, donos de empresas jornalísticas, uma porcentagem de aumento reivindicada pelos jornalistas. Somente a partir do acordo trabalhista é que se define de quanto será o aumento salarial da categoria. Assim, o sindicato participa ativamente da valorização do profissional e do plano de carreira.
A repórter Beatriz Haga fez uma entrevista com o professor para o SICOM PET. Confira abaixo:
SICOM – Quais são as ações do sindicato e sua importância para os profissionais?
A.Sottovia – Os jornalistas sempre estão presentes em lutas sociais por meio do sindicato. Todo ano nossa data base de reajuste salarial é no dia 1º de julho. Um mês antes, o sindicato já manda para os patrões, donos de empresas jornalísticas, uma porcentagem de aumento reivindicada pelos jornalistas. Somente a partir do acordo trabalhista é que se define de quanto será o aumento salarial da categoria. Assim, o sindicato participa ativamente da valorização do profissional e do plano de carreira.
SICOM – Como é a relação do sindicato com os associados?
A.Sottovia – O sindicato tem a missão de ouvi-los para saber o que lhes interessa em termos de convênio: odontológico, plano de saúde, colônia de férias e etc. O que aconteceu nos últimos dois mandatos aqui na Regional de Bauru e região foi a falta de diálogo entre o sindicato e os jornalistas. Eu posso dizer que alguns jornalistas não gostam do sindicato, pois a diretoria não esteve presente em nada.
SICOM – E quais são suas metas agora que você assumiu a diretoria?
A.Sottovia – Nós queremos mostrar o quanto o sindicato pode e deve fazer com as contribuições e aumentar o número de sindicalizados. Inclusive queremos tentar uma pré-sindicalização dos estudantes de jornalismo, para que formemos uma massa crítica grande e tenhamos força de negociação. Se não houver o sindicato as empresas não pagam e esquecem que ficaram devendo.
SICOM– Como funcionam as chapas no sindicato? São limitadas a duas?
A. Sottovia – Esse ano foram somente duas, mas podem ser abertas quantas quiserem. A nossa foi eleita, mas aqui em Bauru quem ganhou foi a outra chapa. O que eu quero fazer agora é me reunir com o Rafael Tadashi, que estava concorrendo a diretor regional de Bauru pela Chapa 2, para atuarmos juntos por interesses comuns. Nós não ganhamos nada, é um trabalho feito para o coletivo.
SICOM – Quais foram as principais propostas da Chapa 1 na campanha de 2012?
A.Sottovia – Nós fizemos campanha forte de atuação. Na nossa chapa, uma das primeiras coisas que queremos é fazer a reaproximação entre categoria e sindicato e depois a unificação do piso salarial para que o piso do interior seja igual ao de São Paulo. O trabalho é o mesmo, as horas e atividades são as mesmas. Queremos achar um jeito para que os donos de jornais, TVs e rádios do interior paguem o mesmo que na capital. Outra coisa muito séria é a questão do banco de horas. Os administradores das empresas reduzem os funcionários para não pagar uma maior quantidade de salários e sobrecarregam os que ficam. O que acontece é que os jornalistas tem contrato de sete horas por dia, mas acabam fazendo até dez. As horas extras vão se somando e quando chegam no limite de cinco dias a empresa tem que pagar ou dar os dias de folga, e elas não estão cumprindo isso. O profissional tem medo de ser demitido por cobrar suas horas extras e continuam a ser explorados. Nós estamos negociando com um veículo de comunicação aqui da cidade a questão do banco de horas, mas está difícil sair um acordo.
SICOM – A diretoria pensa em se reunir com não associados para falar das ações do sindicato e das reivindicações dos jornalistas?
A.Sottovia – Nunca houve reunião e nós prometemos na campanha fazer uma reunião mensal aberta a sindicalizados e a não sindicalizados, e a estudantes de jornalismo também. Queremos ter noção do que fazer regionalmente e que a categoria se sinta representada, porque o que ela propôs e aprovou em assembleia é colocado em votação.
SICOM – A diretoria pensa em se reunir com não associados para falar das ações do sindicato e das reivindicações dos jornalistas?
A.Sottovia – Nunca houve reunião e nós prometemos na campanha fazer uma reunião mensal aberta a sindicalizados e a não sindicalizados, e a estudantes de jornalismo também. Queremos ter noção do que fazer regionalmente e que a categoria se sinta representada, porque o que ela propôs e aprovou em assembleia é colocado em votação.
1 comentários:
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