Da Redação SICOM PET,
por Gerardo Martínez - estudante da Universidad Nacional Autónoma de México

Um dos mais importantes intelectuais latino-americanos, Fuentes deixa um legado com mais de 60 livros, produzidos ao longo de mais de meio século. Ele costumava dizer que não trocava a literatura por nada, só lamentava não ter tido tempo suficiente para escrever todas as histórias que imaginou.
O escritor despontou na literatura latino-americana com a publicação de "A região mais transparente" (1958), com a qual recebeu os mais importantes prêmios literários em espanhol e seu nome foi cogitado para ganhar o prêmio Nobel em suas quatro décadas de atividade literária.
“A eternidade de um livro depende de seus leitores”, afirmou Fuentes em uma entrevista feita pela jornalista e escritora mexicana Christina Pacheco em seu programa Conversando com Cristina Pacheco. Em 2008, ao completar 80 anos, o governo mexicano organizou para o autor uma festa nacional, na qual ele comentou sua relação com a escrita. "Deve-se ter muito medo de escrever. Não é um ato natural como comer ou fazer amor, é de certa forma, um ato contra a natureza. É dizer à natureza que não se basta a si própria, que precisa de outra realidade, da imaginação literária", confessou o genial literato.
“O espirito não morre. Translada-se”, escreveu o autor no seu livro Em esto creo (2008). Da mesma forma ele também é considerado pelos milhões de leitores que não vão permitir a morte de seu legado histórico.
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