A fotografia é mais do que um mero recorte da realidade. As diversas vertentes dessa síntese de arte e técnica podem provar o papel fundamental que a foto tem para informar, vender, anunciar e emocionar as pessoas.
Entre as referências para quem quer fazer uma boa fotografia são citados: Robert Frank que “recortava” com sua câmera uma visão estrangeira dos Estados Unidos nos anos 60, Cartier-Bresson, o pioneiro da técnica do fotojornalismo e Sebastião Salgado, que com suas fotos em preto e branco, foi capaz de mexer profundamente com as emoções de quem as vê.
O repertório cultural e a vivência do cotidiano tiveram papel fundamental no sucesso dos grandes nomes da fotografia. Às vezes esses fatores são ainda mais importantes do que o próprio domínio da técnica.
Recentemente, um grupo de jovens russos vem mostrando que fotografar é muito mais do que um mero clique. Eles refletem o comportamento de uma série de jovens, por meio do modo em que fotografam. Entram em lugares proibidos, como pontes, terraços de prédios altíssimos e construções. Não importa o tamanho do risco, parece que para esses fotógrafos aventureiros a emoção é a alma do negócio, no caso, a fotografia.
Eles já fizeram fotos em Berlim, Dubai, Egito, Indonésia, sem ter um roteiro muito certo. O único ponto de ligação entre todas essas regiões é a beleza imensurável das paisagens, sejam elas urbanas ou naturais.
As fotos de tirar o fôlego são compartilhadas em seus blogs e redes sociais. E elas parecem reunir em uma única imagem todos os sentimentos dos jovens dessa geração. Correr riscos sem pensar nas consequências a troco da emoção do aqui e agora.
2 comentários:
A matéria está excelente, parabéns!! - Natália
Muito obrigada ;D
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