Evento realizado pela Pró-Reitoria de Graduação da Unesp reúne tutores em no campus de Bauru
Da Redação PET-RTV,
por Giovanna Diniz
A indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão foi um dos temas discutidos durante o encontro que reuniu tutores dos diversos grupos PET da Unesp. O evento foi realizado no campus de Bauru no dia 30 de novembro e também contou com a exposição do tema Articulação entre grupo PET e curso de graduação, além de atividades em grupo e uma plenária para exposição dos temas discutidos em grupo.
A abertura do encontro contou com a participação da Pró-Reitora de Graduação, Profa. Sheila Zambello de Pinho, que falou sobre a história e a distribuição atual dos grupos PET pelos campi da Unesp. São 32 grupos, 15 financiados pela Unesp, sendo que 2 recentemente tornaram-se PET-MEC. A meta é que todas as faculdades da Unesp tenham um grupo PET. Atualmente, faltam apenas 2 unidades para que isso ocorra, caso as diretrizes da gestão da diretoria se mantenham no ano que vem.
Segundo o professor, a educação tutorial em um grupo PET não é centralizada apenas no tutor, ela ocorre entre integrantes do grupo e destes para a comunidade externa. O tutor deve ser o catalisador dessa relação. Ele também destacou a importância do PET ser formado por um grupo heterogêneo de alunos em diversos estágios na trajetória curricular, com distintos níveis de experiência e habilidade.
De acordo com o tutor, para um PET alcançar êxito na sua trajetória, ele deve ter ser trabalho acompanhado, e isso só se dá com uma boa avaliação. O tutor mostrou que nos últimos tempos, o Brasil passou por mudanças na legislação tratando do ensino superior que culminaram no incentivo à democratização pelo acesso. As universidades de hoje têm como tarefa levar seus materiais e produtos à sociedade, que é peça fundamental no andamento de uma instituição.
Para o professor, a universidade de hoje deve criar métodos que funcionem como incentivo para que a pesquisa tenha resultados no ensino e na extensão. A pergunta que deve cercear esse projeto de universidade é “o que da pesquisa retorna ao ensino e à extensão?” Um PET deve ter um planejamento que faça com que se tenha congruência entre esses três eixos. Um caminho a se seguir é pensar separadamente o que da pesquisa chega ao ensino e depois, o que a pesquisa leva à extensão. Isso não deve ser apenas função do PET, mas os projetos pedagógicos dos cursos teriam êxito se se reformulassem com esses ideais.
Para a pró-reitora, Profª Sheila Zambello, o encontro foi importante na medida em que discutiu questões acadêmicas e não administrativas, além de discutir a base do conteúdo, a metodologia. “É o inicio de formação de novos tutores também. Foi bom aproveitar a experiência dos tutores já consolidados”, diz ela. Já para a tutora do PET de Serviço Social de Franca, Profª Cirlene Oliveira, o encontro é um espaço de avaliação e onde pensar novas perspectivas de trabalho. “Se tivéssemos um encontro desse todo o ano, as relações se estreitariam, mais questões já ganhariam um encaminhamento”, completa ela. O tutor do PET Farmácia de Araraquara, Prof. João Aristeu da Rosa, diz que o encontro foi um evento petiano por natureza, por possibilitar a troca de experiências, com exposição de pessoas, espaço de discussão e um fechamento com o processo de avaliação. Ele sugere mesclar trazer alunos ao encontro, pois, segundo ele, “não dá pra separar o processo contínuo aluno-professor e todo PET sabe muito bem disso, essa troca de saberes poderia acontecer aqui também”.
Fotografias do eventos:
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